Dev com négocios

Marcos Henrique

Dev com negócios

image.png

Olá, eu sou o Marcos Henrique 👋

Tenho 19 anos e, como você deve ter visto na página inicial, sou desenvolvedor e empreendedor. Estudo tecnologia desde os 12 anos, fiz estágio em uma grande empresa de software da minha cidade aos 14 e, hoje, tenho dois negócios, a COST e o Lokify. Além disso, gerencio toda a parte de conteúdo de uma escola de tecnologia em pleno crescimento: o JStack.

Meu sonho sempre foi me tornar um desenvolvedor de sucesso, talvez o mais experiente do mundo. Mas, com o tempo, esse sonho foi ganhando novos contornos. Hoje, posso dizer que programar é apenas uma ferramenta que utilizo para resolver problemas reais e, claro, também ganhar dinheiro com isso.

Saí de um jovem que almejava uma carreira tradicional (o que não há nenhum problema, inclusive), para alguém que cria suas próprias soluções, encara incertezas todos os dias e ainda lida com alguns desafios deixados pela pandemia.

O objetivo deste blog e do conteúdo que você vai encontrar por aqui é documentar essa jornada: as lições, os aprendizados e as descobertas. Vamos falar sobre negócios, produção de conteúdo e tecnologia. Então, se esses temas te interessam — ou mesmo se só bateu a curiosidade, seja muito bem-vindo ao Dev com Negócios!

Antes de entrarmos mais a fundo na minha história, vou deixar aqui minhas redes sociais e contato:

  • Linkedin - marcoshenrique-developer
  • Instagram - marcoshenrique.dev
  • Github - marcoshenrique-dev
  • Email: marcoshenriqueh393@gmail.com

O começo de tudo

Vamos voltar um pouco no tempo (calma, não é de quando eu nasci 😂) pra entender onde tudo começou.

Infância diferente

Desde bem novinho, antes mesmo dos 12, eu adorava inventar coisas. Achava isso sensacional. Acho que herdei do meu avô. Pegava fita adesiva, papel, papelão... e criava "robôs" de todo tipo. Tinha uma sacola cheia deles. No fim, só serviam pra gastar a fita da minha mãe, mas ali já nascia uma faísca do que viria depois.

Na escola, por muito tempo fui o "nerd" da turma. Tirava boas notas, estudava pra caramba, como se a vida girasse em torno apenas disso (e tecnicamente, girava mesmo). Minha mãe nunca me cobrou nota 10, ela nem precisava. Eu mesmo fazia esse papel por ela 😅.

Quando o Arduino apareceu

Tudo seguiu assim até que o Arduino cruzou meu caminho. Aos 12 anos, ganhei meu primeiro celular. Na época, só pensava em baixar Clash Royale e jogar com os amigos. Bons tempos.

Algumas semanas depois, meu pai só me via jogando. Até que, como todo bom pai, veio aquele conselho que muda uma chavinha na cabeça:

“Filho, por que você não usa o celular pra estudar alguma coisa nova?”

Essa frase ficou marcada em mim.

Não lembro quem sugeriu o tema robótica (talvez tenha sido ele mesmo), mas foi aí que descobri o canal do Leandro Felipe — o genial criador de gambiarras! Eu passava horas assistindo às invenções e me empolgava pra tentar também. Meus pais, como sempre, me apoiaram. Criaram um canal no YouTube pra mim chamado Robótica e Desafios, e montamos o primeiro projeto: um carrinho de papelão com motor a bateria.

O resultado? O carrinho mal andava de tão fraco. Mas foi um baita aprendizado, e isso não me desmotivou nem um pouco.

image.png

Do hobby ao primeiro passo profissional

Lá por 2018–2019, tudo mudou de nível. Graças aos conselhos do Almerindo, um grande amigo e mentor, meu pai me deu meu primeiro kit básico de Arduino. Naquele dia, eu era o menino mais feliz do mundo.

Vieram muitos vídeos, cursos e projetos. Recebi meu primeiro certificado, fiz até um TCC. E então, decidi sair do Arduino e me aventurar no mundo web. Foi um choque. Tinha comprado peças, estudado eletrônica e gastado dinheiro (dos meus pais), e agora mergulhava no desconhecido.

image.png

Durante essa transição, conheci pessoas incríveis. Por causa de um resumo que fiz de uma live com grandes nomes da área tech, conheci o Igor Oliveira. Um cara sensacional, que me deu muitas oportunidades e virou um grande amigo.

image.png

Foi também nessa época que, graças à minha tia, ganhei uma bolsa para estudar em um colégio conhecido da minha cidade, aqueles famosos por aprovar no Enem e toda a jogada tradicional de marketing. Saí da minha zona de conforto e fui pra lá.

A pandemia

Logo depois de entrar no novo colégio... pandemia. Aulas suspensas. No começo, pareceu bom: nada de escola, tarefa copiada do Google, parecia que tudo ia bem. E ali, curiosamente, minha presença nas redes sociais cresceu. Fiz lives com pessoas incríveis da área e iniciei projetos que eu achava que seriam grandes (mas nunca passaram de protótipos e ideias).

Mas a pandemia virou um divisor de águas. Perdi meu avô para a Covid. Fui humilhado por uma profissional no colégio — dentro de uma sala de aula virtual. E foi aí que tornei uma pessoa totalmente diferente: introvertido, com síndrome do impostor, isolado. Perdi projetos. Perdi a vontade de empreender.

Uma luz no fim do túnel

Mesmo desanimado, surgiu uma oportunidade: um estágio na 3Tecnos, grande empresa de tecnologia da minha cidade. O convite veio do próprio sócio e fundador, Lindsay Cerqueira. Comecei em outubro de 2020, meu primeiro trabalho oficial.

Time da 3tecnos

Time da 3tecnos

Foram dois anos de muito aprendizado. Saí daquele colégio que me fez tanto mal. Voltei a produzir conteúdo sobre o que aprendia e tive a oportunidade de fazer networking com várias outras pessoas através do Linkedin, onde conheci a Ilda Neta que me ajudou muito nos estudos e hoje é como uma irmã mais velha pra mim :). Mas, perto do fim do contrato, questões pessoais e o contexto pandêmico me impediram de continuar. Me afastei novamente.

Fiquei um bom tempo sem produzir, sem energia, tentando lidar com aulas online e com a mente desgastada. Até que surgiu a segunda luz no fim do túnel.

A COST e o MVP que deu certo

A COST, empresa da minha família, fundada pelo meu pai e seus colegas de trabalho (Carlos Henrique e Wendell Oliveira), precisava resolver um problema real no setor público. E a pergunta veio:

“Marcos Henrique, você consegue desenvolver um software pra isso?”

Eles já tinham tudo pensado. Mas depois de tantos projetos fracassados, eu tinha prometido a mim mesmo que não faria mais nada sozinho. Mesmo assim, algo me disse: vai.

Durante as férias, desenvolvi o MVP. Acordava cedo, dormia tarde, extremamente motivado. E deu certo. O sistema passou por testes, melhorias, reestruturações. Hoje sou sócio da empresa, com um software refeito do zero e muita história pra contar.

Primeira versão do costpat

Primeira versão do costpat

O último ano no colégio e o novo Eu

Chegamos a 2023, meu último ano no colégio. Nesse ano, a COST fechou o maior contrato da sua história até então. Eu já não era mais o aluno nerd, o trabalho agora era minha prioridade.

Mas o colégio não aliviava: simulado do Enem a cada três semanas, discurso de professor sobre como o Enem era o único caminho pra mudar de vida. Eu sempre fui contra essa doutrina. Nem todo mundo precisa seguir esse roteiro.

Ao fim do colégio, era hora de colocar os projetos em prática. Cometi um ato um pouco imaturo e comprei um cachorro, que por incrível que pareça, me gerou um networking muito importante (Meu grande Loki, indiretamente responsável por um projeto que está por vir).

image.png

Foquei 100% na COST, expandi o software, evoluí como profissional e já ganhava mais do que muitos devs juniors no mercado.

Surgiu o JStack e Lokify

Com tudo indo bem, surgiu outra oportunidade: o JStack.

Já conhecia o Mateus há um tempo, acompanhava as caixinhas de perguntas, participei da primeira turma do curso (quando nem se chamava JStack ainda). Anos depois, recebo uma DM dele no Instagram. A conversa foi pro Discord e logo fui contratado para revisar aulas e minerar conteúdo (vou explicar isso em outro post).

image.png

O que eu não esperava era que isso evoluiria para o que vivo hoje: sou responsável por todo o conteúdo das redes e da plataforma JStack. Sempre sonhei em ter uma escola de tecnologia. Hoje, trabalho em uma.

Nesse mesmo ano, conheci a Veri, adestradora do meu cachorro. Virou minha sócia em um novo projeto que você conhecerá em breve.

Esse foi o período em que mais expandi minha rede de contatos. Com a ajuda da terapia, conduzida pelo Bruno Leite, profissional que conheci graças ao networking, e da vontade de empreender, venho vencendo muitos medos e superando desafios pessoais e profissionais.

Onde estou hoje

Posso afirmar com tranquilidade: esse não foi o caminho que planejei pra minha vida. Ainda estou me acostumando com os rótulos de empreendedor, sócio, gestor... principalmente com 19 anos. Mas aprendi que a vida não é uma linha reta. Cada curva, cada queda, cada superação me moldou até aqui.

Talvez, se tudo tivesse sido mais fácil, eu teria seguido por uma carreira mais estável, numa grande (ou pequena) empresa. Mas não seria essa história.

Hoje, além de tudo isso, ando de bicicleta e corro com frequência — um hábito que só criei graças ao incentivo do meu grande amigo Seu Messias, que sempre me inspirou com sua disposição e alegria de viver.

image.png


Obrigado ❤️

Quero agradecer aos meus pais, irmãos e amigos por todo o apoio. Não vou conseguir citar todos os nomes aqui, mas saibam: cada pessoa que passou pela minha trajetória me ajudou a me tornar quem sou hoje.

Um agradecimento especial ao Vinicius Vidal, o cara responsável por me convencer a criar um blog e que me cedeu o código para que eu pudesse personalizar e criar esse site, valeu demais Vini! (Acesse o blog dele, contéudo técnico sensacional - viniciusvidal.com)

E a você, leitor, obrigado por dedicar seu tempo a essa leitura. Espero que minha história tenha te inspirado de alguma forma. Que ela mostre que, mesmo em meio a incertezas, ainda dá pra sonhar, construir e seguir em frente.

Nos vemos nos próximos posts.

Um abraço,

Marcos Henrique